Como proposta para o fim de semana, convidamos-te a ir ao cinema. O filme chama-se Coraline e é uma adaptação para cinema do livro com o mesmo nome, de Neil Gaiman. Uma menina vai viver com os pais num novo apartamento e aí descobre uma porta misteriosa que a irá levar a uma outra realidade. O mais giro é que para veres o filme tens quer usar uns óculos especiais, para teres um efeito 3D. Pede aos teus pais que te levem. Experimenta e verás como todos se irão divertir.
Cinema Vivacine - Caldas da Rainha
sábado, fevereiro 28, 2009
Arre Burrinho para Alvorninha B
O meu gato foi comprar um fato.
Apanhou um rato,
comprou um sapato,
tirou um carrapato.
O meu gato fugiu para o mato. Rafael
Salta cavalito-ito,
o cavalito bonito,
salta cavalito-ito,
cavalito bem bonito. Andreia
Vi um macaquinho com bom cheirinho,
quis ser golfinho, comprou sapatinho.
- Tu és gordinho macaquinho,
tens medo de um ratinho!
- Eu sou o Marcelinho. Marcelo
Eu hoje vi um rato a roer o meu sapato.
Veio o meu gato e comeu o rato. Luis
Pato pateta vai fato,
torta, tarta, toalheta vai.
Tota, teto, feira de rato ó de verde, come cufartana,
podes ficar gordo de comer.
Zangado para casa de rato tonto,
tótó, tátá, tété, titi, tútú, choleta.
Inglesa usa fato, o patatola do leão, pára passarinho.
Senhores do fato, do rio do pato,
Os carros do senhor do pato,
vai de carro que cheirete.
De noite, sorriso para encher a barriga. Marco
Ca-ca, valo-valo,
que cavalo voa.
Ca-ca, valo-vala,
que cavalo ala.
Ca-ca, pa-lo pa-lo,
que cavalo trota. Érica
Ficou enjoado porque comeu muito ensopado, o leopardo. David
Eu vi um jacaré que usava um boné.
Pôs-se em pé, deu um pontapé, olé olé.
Deixou cair o café! Patrícia
Eu vi uma borboleta,
a minha mãe um cometa.
Eu tenho uma caneta,
eu tenho uma chupeta.
Levo-a na maleta. Cristiano
Eu vi um leão que era comilão,
que grande parvalhão é o leão.
Come muito feijão, chama-se João.
Ah, ah, ah, é muito gordão! Marco Reis
Gosta de borrego
e por comer tanto ficou gago
e teve que ir
para o rego do tio morcego.
Crocodilo que vivia no rio Nilo
e tiveram que bani-lo para o zoo
e outra vez para o rio Nilo,
junto do céu, tio crocodilo. César
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Texto Poético - Arre Burrinho
Arre Burrinho para a Ramalhosa pequena
Ão, ão catapão,
coração do João.
Bate, bate o coração,
cheio, cheio de emoção.
O João tem cabeça de cão,
o Rafael tem cabeça de mel,
o Joel tem cabeça de papel,
o Simão tem cabeça de feijão.
O Miguel vai ao parque com o Joel,
o Tomás foi às compras com um cabaz,
o André passeia num só pé,
o Luís vai à missa com o nariz,
o Daniel assoa-se ao papel,
a Nicole toca gaita de fole.
A Carolina gostava de ser bailarina.
Rabanete, mandonete,
camisola e tapete.
Rabanete, taponete,
camisola e colete.
Lão-dide-lão,
João tomatão,
cabeça de porco,
orelhas de cão.
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Texto Poético - Arre Burrinho
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Arre Burrinho para a Cumeira
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
Uma vaca a bater as asas,
um peixe perneta a manquejar. Marcelo
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma cobra a tocar flauta,
um crocodilo a cantar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma mosca a nadar,
um tubarão a voar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um pato a arranjar sapatos,
uma galinha a trabalhar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um coelho a ressonar,
uma porca a espirrar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma zebra a guinchar,
um gnu a cacarejar. João
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
Um cão a trabalhar,
um gato a voar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um pinto a dançar,
um boi pelo ar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma égua a ressonar,
um sapo a assobiar. Carolina
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um burro a rebolar,
um bezerro a zurrar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma cobra a voar,
uma águia a rastejar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um macaco a bater as asas,
um pássaro a escavar. António Costa
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um peixe a andar,
um elefante a contar,
uma, duas pedras de encantar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
uma mosca a lavar,
um hipopótamo a cacarejar,
um rinoceronte a dançar.
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um jacaré a namorar,
com um porco com coelhos,
a lua a bailar. João Marques
Se tu visses o que vi
Havias de te admirar:
um coelho a escrever,
e um menino a saltar. Liliana
Cão, pão, João, leitão,
gato, gata, tão-tão-tão. Ana Marques
Malucarias
Eu vi um rinoceronte com telhas,
um prego a picar uma planta com picos,
um burro sem orelhas, com mil olhos,
a pintar dois mafarricos. João
O Chão a rebentar
e os serrotes a cantar.
Uma panela a tocar
e a viola a almoçar.
Estava a jogar à bola,
caiu-me um navio na tola António Costa
Uma mosca na bicicleta,
um boi, no baile a guinchar,
a porca a giraçar,
e um esquilo a trepar. Carolina Mendes
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Texto Poético - Arre Burrinho
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Presentes e Namorados
- Eu estava a dar-te todas estas coisas porque gosto muito de ti...
- Eu também gosto muito de ti... Mas não é preciso tanta coisa. Se me tivesses dito assim: Olá! Bom dia! isso era bastante para ficarmos amigos...
em Histórias de " Amor de Mais" - Os Presentes | texto e ilustrações de Maria Keil Maria Keil
Mais namorados, aqui e aqui.
- Eu também gosto muito de ti... Mas não é preciso tanta coisa. Se me tivesses dito assim: Olá! Bom dia! isso era bastante para ficarmos amigos...
em Histórias de " Amor de Mais" - Os Presentes | texto e ilustrações de Maria Keil Maria Keil
Mais namorados, aqui e aqui.
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Arre Burrinho para a Moita grande
Gosta de peixe anão pequeno,
talha grande.
Olha muito. Micaela
Ovo fino, igual, anda muito de hipopótamo.
- O céu faz! Margarida
Figura.
Que lebre-ovelha, gosto, ó Inês !
Com-como,
Leandro Pára!
Ovo-mim
Henrique, tu!
Escrever já foi enterrado há muito tempo. Edgar
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Texto Poético - Arre Burrinho
Arre Burrinho para a Moita pequena
Andava o senhor vento | a passear pela selva | encontrou um leão
- Senhor vento que força !
Até me faz comichão. Alexandre
Andava o senhor vento ! por cima do telhado | quando encontrou um gato:
- Senhor vento que força!
Assim perco o meu sapato GuiSantos
O
Cão
Bobi
fez xixi.
Fez xixi, aqui,
e ali, o cão, Bobi. Diana
O coelho | Botelho | vê | ao espelho | o joelho | do coelho | o Botelho. Rafael
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quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Arre Burrinho para as Antas
A minha avó tem 3 ovelhas
a minha avó não tem,
a minha avó tem 9 galinhas
a minha avó não tem,
a minha avó tem 2 "caõs"
a minha avó não tem,
a minha avó tem 5 pintainhos
a minha avó não tem,
a minha avó tem 4 coelhos
a minha avó não tem,
a minha avó tem 2 porcos
a minha avó não tem,
a minha avó tem uma cadela e tem 1 cócórocó,
a minha avó tem tem.
Ai, queria ser um leão
para correr lá fora, na rua, nas terras,
para andar em cima do telhado,
para jogar à macaca com ninguém.
Para jogar sozinha.
Mais nada. Teresa
Ai, queria ser um elefante
para puxar um reboque
carregado de carros
para a oficina
do Rogério Pechim. Tomás
JI de Antas
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Texto Poético - Arre Burrinho
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Arre Burrinho para o Zambujal
Pá, Pé, Pi, Pó, Pú,
Lá, Lé, Li, Ló, Lú,
Gú, Gú,
Ai, ai, ai, ai, ai, as uvas. * Rúben
Ponto,
Uvas.
Laguna,
Gelado.
Água corre para o rio. * Nuno
Puca gosta
do ursinho que ladra,
muito grande,
na água. * Diana
Tem um pote de mel,
Winnie the Pooh.
Tem uma lata com água,
o gato André. * Matilde
Pula uva,
para o lago.
Gato pula,
para a água. *Inês
Pato, upa, upa,
gato, ada, ada.
Anda! *André
Pulga, hân?
Guarda-chuva, bola, Hân?
Avião, mochila, país, cola, hân?
Ruben, boneco, tv, bruxa, hân?
Bruxa, rabo, hân?
Fado, vaca, papa-formigas, moscas, pân!
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segunda-feira, fevereiro 02, 2009
A Pulga (para os meninos da EB1 de Zambujal)
Um ponto somente| é este animal | que pouco se vê | e muito se sente.
E a gente não gosta| da pulga.| Porquê ?| A pulga, | afinal, | só de animais gosta| e gosta | da gente.
A gente que o diga...| Gosta, morde e pica. | Mas que rica | amiga! | Pica por ser má?| Pica| por prazer?| Lá prazer terá, | sabe-se isso bem... | mas, se a pulga| pica| é para comer, não mata ninguém.
O pobre animal| precisa de sangue... | Mas é natural | que a gente se zangue.
Quem dera apanhá-la | mordê-la | pisá-la!
Vai a gente ver| e ela| já se foi ...| e sempre amorder.
Será que ela| julga | que aquilo não dói?
E assim é a pulga:| maluca, malvada, | mas tão pequenina,| ladina e rabina | que a acho engraçada.
Leonel Neves; Brincar Também é Poesia
E a gente não gosta| da pulga.| Porquê ?| A pulga, | afinal, | só de animais gosta| e gosta | da gente.
A gente que o diga...| Gosta, morde e pica. | Mas que rica | amiga! | Pica por ser má?| Pica| por prazer?| Lá prazer terá, | sabe-se isso bem... | mas, se a pulga| pica| é para comer, não mata ninguém.
O pobre animal| precisa de sangue... | Mas é natural | que a gente se zangue.
Quem dera apanhá-la | mordê-la | pisá-la!
Vai a gente ver| e ela| já se foi ...| e sempre amorder.
Será que ela| julga | que aquilo não dói?
E assim é a pulga:| maluca, malvada, | mas tão pequenina,| ladina e rabina | que a acho engraçada.
Leonel Neves; Brincar Também é Poesia
Bibliografia para actividade " Arre Burrinho"
Título: Eu Bem Vi Nascer o Sol - Antologia da Poesia Popular Portuguesa | Autor(es) Alice Vieira, Catarina Fonseca (ilustrador) | Editora: Caminho | Data de Edição: 1994 ISBN 978 972 21 0942 0
Título: Aquela Nuvem e Outras | Autor(es): Eugénio de Andrade, Alfredo Martins (ilustrador) |Editora: Campo de Letras, Data de Edição: 1999, ISBN 972 610 221 9
Título: Novas Rimas Traquinas | Autor (es): José Jorge Letria, João Fanha (ilustrador) | Editora: Terramar | Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 710 413 0
Título: Brincar Também é Poesia | Autor(es): Catarina Ferreira, Cristina Malaquias (ilustrador) | Editora: Plátano Editores, Data de Edição:1980
Título: Bichos de Trazer por Casa | Autor(es): Leonel Neves, Tossan (ilustrador) | Editora: Editorial A Comuna | Data de Edição: 1978
Título: Sape Gato Lambareiro | Autor(es): António Torrado(coord.), Romeu Costa (ilustrador) | Editora: Plátano Editora | Data de Edição: 1973
Título: Bichos Diversos em Versos | Autor(es): António Manuel Couto Viana, Afonso Cruz (ilustrador) | Editora:Texto Editores Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 47 3780-5
Título: O Livrinho dos Cães e Gatos | Autor(es): José Viale Moutinho | Editora: Edições Afrontamento | Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 36 0954 7
Título: Poemas Com Asas | Autor(es): Jorge Sousa Braga, (?)ilustrador | Editora: Assírio e Alvim
Título: Animal Animal, um bestiário poético | Autor(es): Jorge Sousa Braga (org.) | Editora: Assírio e Alvim ! Data de Edição: 2005
Título: Animais Nossos Amigos | Autor(es): Afonso Lopes Vieira, Raul Lino (ilustrador) | Editora: Cotovia | Data de Edição: 1911
Título: A Charada da Bicharada | Autor(es): Alice Vieira, Madalena Matoso (ilustrador) | Editora: Texto Editores
Título: O Menino Que Namorava Paisagens e outros Poemas | Autor(es): Nuno Higino, José Emidio (ilustrador) | Editora: Campo de Letras
Título: Poemas da Bicharada | Autor(es): João Manuel Ribeiro, Sónia Borges (ilustrador) | Editora Terramar
Título: Aquela Nuvem e Outras | Autor(es): Eugénio de Andrade, Alfredo Martins (ilustrador) |Editora: Campo de Letras, Data de Edição: 1999, ISBN 972 610 221 9
Título: Novas Rimas Traquinas | Autor (es): José Jorge Letria, João Fanha (ilustrador) | Editora: Terramar | Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 710 413 0
Título: Brincar Também é Poesia | Autor(es): Catarina Ferreira, Cristina Malaquias (ilustrador) | Editora: Plátano Editores, Data de Edição:1980
Título: Bichos de Trazer por Casa | Autor(es): Leonel Neves, Tossan (ilustrador) | Editora: Editorial A Comuna | Data de Edição: 1978
Título: Sape Gato Lambareiro | Autor(es): António Torrado(coord.), Romeu Costa (ilustrador) | Editora: Plátano Editora | Data de Edição: 1973
Título: Bichos Diversos em Versos | Autor(es): António Manuel Couto Viana, Afonso Cruz (ilustrador) | Editora:Texto Editores Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 47 3780-5
Título: O Livrinho dos Cães e Gatos | Autor(es): José Viale Moutinho | Editora: Edições Afrontamento | Data de Edição: 2008, ISBN 978 972 36 0954 7
Título: Poemas Com Asas | Autor(es): Jorge Sousa Braga, (?)ilustrador | Editora: Assírio e Alvim
Título: Animal Animal, um bestiário poético | Autor(es): Jorge Sousa Braga (org.) | Editora: Assírio e Alvim ! Data de Edição: 2005
Título: Animais Nossos Amigos | Autor(es): Afonso Lopes Vieira, Raul Lino (ilustrador) | Editora: Cotovia | Data de Edição: 1911
Título: A Charada da Bicharada | Autor(es): Alice Vieira, Madalena Matoso (ilustrador) | Editora: Texto Editores
Título: O Menino Que Namorava Paisagens e outros Poemas | Autor(es): Nuno Higino, José Emidio (ilustrador) | Editora: Campo de Letras
Título: Poemas da Bicharada | Autor(es): João Manuel Ribeiro, Sónia Borges (ilustrador) | Editora Terramar
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Texto Poético - Arre Burrinho
Sinopse: A colectânea de textos poéticos de destinatário preferencial infantil de Eugénio de Andrade caracteriza-se pela poetização de um conjunto de temáticas próximas do universo natural, às vezes mesmo rural (pela presença de personagens e de ambientes característicos), num estilo que revela influências visíveis da oralidade e da tradição popular. Assim, para além do género do romanceiro, que também surge recriado, sobretudo nos poemas narrativizados, os textos caracterizam-se pela presença de elementos sonoros e rítmicos que fomentam uma leitura em voz alta e a sua memorização. As ilustrações de Alfredo Martins caracterizam-se pela representação de personagens e de paisagens marcados por alguma indefinição, pela ausência do uso do sinal contorno e da técnica seleccionada.
Fonte: Casa da Leitura
Quantos animais (para além de nós) existirão à face da terra? Ninguém é capaz de responder a esta questão. Só sabemos que são inumeráveis como as estrelas do céu. Muitos de nós vivem como se eles não existissem(...). Os primeiros poemas sobre animais são provavelmente tão velhos como a própria poesia. Há um poema dos «inuit» que fala de um tempo em que as palavras eram mágicas e em que os homens se podiam transformar em animais e os animais em homens. Todos eles falavam a mesma linguagem. Com o passar dos milénios perdemos essas capacidades. Já não nos podemos transformar em animais (e vice-versa) e as palavras deixaram de ser mágicas. Passaram a ser apenas palavras e a magia uma palavra entre elas. […]
Um provérbio japonês diz que «todo o animal, até o mais pequeno, tem uma alma». Procurei os poemas em que se podia ver essa «alma». Espero que ela seja também perceptível a olhos desabituados. (Jorge Sousa Braga)
Sinopse: Colectânea onde, para além do conto que empresta o título ao livro, se compilam 20 poemas, esta publicação caracteriza-se pela forma simultaneamente simples e profundamente lírica como o sujeito poético se relaciona com o mundo que o rodeia, revelando particular atenção pelo universo natural e animal. A perspectiva adoptada, entre a ingenuidade e o deslumbramento infantis, encerra também uma afectividade que as palavras exalam e que percorre muitos dos textos. Particularmente atento à questão rítmica e melódica, o poeta socorre-se de formas simples e de medidas tradicionais, combinando, ainda, narração e diálogo. As ilustrações que acompanham os textos, realizadas a aguarelas, procuram captar ambiências, possibilitando inúmeras leituras e interpretações.
Fonte: Casa da Leitura
Em Poemas com Asas, encontramos uma transposição livre para português de um conjunto de poemas de diferentes autores (além de alguns originais de de Jorge Sousa Braga) percorridos, sobretudo pela temática animal. Esta, contudo, é tratada com especial originalidade, pela perspectiva seleccionada, revelando um olhar atento aos pormenores e um espírito bem-humorado, revelando facetas desconhecidas ou inusitadas do mundo animal. As ilustrações de Cristina Valadas cristalizam a ideia central do poema que acompanham, procedendo à sua recriação com particular expressividade e bom humor. Mais coloridas do que é habitual, as imagens revelam especial atenção com o preenchimento das grandes superfícies com padrões originais, muitas vezes influenciados por temáticas naturais.
Fonte: Casa da Leitura
Fonte: Casa da Leitura
Sinopse: Colectânea de catorze composições poéticas da autoria de António Manuel Couto Viana, ilustradas por Afonso Cruz, Bichos diversos em versos marca o regresso à literatura para a infância de um dos nomes mais relevantes do teatro infantil em Portugal. Nesta publicação, onde o universo animal funciona como elo coesivo dos vários textos, o autor propõe vários jogos poéticos, onde o humor marca presença, a partir dos nomes dos animais, dos seus elementos mais estereotipados, da tradição literária oral e popular que é aqui recriada e, às vezes, subvertida, para além de outras referências intertextuais. Os poemas, geralmente de medida curta, exploram com subtileza inúmeros efeitos sonoros, rítmicos e melódicos, apelando a uma leitura oralizada, quase dramatizada, se quisermos ser fiéis ao passado do autor. As imagens sublinham a dimensão humorística dos textos, recorrendo a elementos caricaturais de diferentes géneros, constituindo uma interessante parceria com os textos e reforçando a coesão do livro. Fonte: Casa da Leitura
Sinopse: Num registo consideravelmente diferente daquele a que nos habituou ao longo de quase 30 anos de publicação na área infanto-juvenil, Alice Vieira dá à estampa, com originais e sugestivas ilustrações de Madalena Matoso, um conjunto de poemas de temática animal que colocam, aos seus leitores, o desafio de descobrir qual a espécie que referem. As imagens de Madalena Matoso actuam em complemento com o texto, dando pistas para a identificação do animal, mas mantendo também a surpresa e o mistério que caracteriza os poemas. Numa linguagem fluente, de nítido recorte lírico, o sujeito poético revisita o rico imaginário animal, desafiando os leitores a jogarem com ele um divertido jogo de escondidas onde a poesia e o humor ocupam um papel de relevo.
Fonte: Casa da Leitura
Fonte: Casa da Leitura
Quantos animais (para além de nós) existirão à face da terra? Ninguém é capaz de responder a esta questão. Só sabemos que são inumeráveis como as estrelas do céu. Muitos de nós vivem como se eles não existissem(...). Os primeiros poemas sobre animais são provavelmente tão velhos como a própria poesia. Há um poema dos «inuit» que fala de um tempo em que as palavras eram mágicas e em que os homens se podiam transformar em animais e os animais em homens. Todos eles falavam a mesma linguagem. Com o passar dos milénios perdemos essas capacidades. Já não nos podemos transformar em animais (e vice-versa) e as palavras deixaram de ser mágicas. Passaram a ser apenas palavras e a magia uma palavra entre elas. […]
Um provérbio japonês diz que «todo o animal, até o mais pequeno, tem uma alma». Procurei os poemas em que se podia ver essa «alma». Espero que ela seja também perceptível a olhos desabituados. (Jorge Sousa Braga)
Sinopse: Colectânea onde, para além do conto que empresta o título ao livro, se compilam 20 poemas, esta publicação caracteriza-se pela forma simultaneamente simples e profundamente lírica como o sujeito poético se relaciona com o mundo que o rodeia, revelando particular atenção pelo universo natural e animal. A perspectiva adoptada, entre a ingenuidade e o deslumbramento infantis, encerra também uma afectividade que as palavras exalam e que percorre muitos dos textos. Particularmente atento à questão rítmica e melódica, o poeta socorre-se de formas simples e de medidas tradicionais, combinando, ainda, narração e diálogo. As ilustrações que acompanham os textos, realizadas a aguarelas, procuram captar ambiências, possibilitando inúmeras leituras e interpretações.
Fonte: Casa da Leitura
Em Poemas com Asas, encontramos uma transposição livre para português de um conjunto de poemas de diferentes autores (além de alguns originais de de Jorge Sousa Braga) percorridos, sobretudo pela temática animal. Esta, contudo, é tratada com especial originalidade, pela perspectiva seleccionada, revelando um olhar atento aos pormenores e um espírito bem-humorado, revelando facetas desconhecidas ou inusitadas do mundo animal. As ilustrações de Cristina Valadas cristalizam a ideia central do poema que acompanham, procedendo à sua recriação com particular expressividade e bom humor. Mais coloridas do que é habitual, as imagens revelam especial atenção com o preenchimento das grandes superfícies com padrões originais, muitas vezes influenciados por temáticas naturais.
Fonte: Casa da Leitura
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