Um ponto somente| é este animal | que pouco se vê | e muito se sente.
E a gente não gosta| da pulga.| Porquê ?| A pulga, | afinal, | só de animais gosta| e gosta | da gente.
A gente que o diga...| Gosta, morde e pica. | Mas que rica | amiga! | Pica por ser má?| Pica| por prazer?| Lá prazer terá, | sabe-se isso bem... | mas, se a pulga| pica| é para comer, não mata ninguém.
O pobre animal| precisa de sangue... | Mas é natural | que a gente se zangue.
Quem dera apanhá-la | mordê-la | pisá-la!
Vai a gente ver| e ela| já se foi ...| e sempre amorder.
Será que ela| julga | que aquilo não dói?
E assim é a pulga:| maluca, malvada, | mas tão pequenina,| ladina e rabina | que a acho engraçada.
Leonel Neves; Brincar Também é Poesia
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