quarta-feira, dezembro 20, 2006

O Rodinhas deseja- vos um BOM NATAL com muitas prendas no sapatinho

Olá amigos. Deixo-vos de presente dois videos do Pocoyo. Eu sei que estão em Inglês, mas quanto a isso não posso fazer nada, foi assim que os encontrei. Entretanto dou-vos uma ajuda nas histórias.
No primeiro vídeo, Pocoyo descobre uma chave. E para uma chave há sempre um tesouro. Pocoyo vai de descoberta em descoberta, até perceber que " as chaves são o melhor de todos os tesouros. As chaves abrem portas, colocam perguntas e ajudam a explorar o mundo".
O segundo vídeo chama-se "Drum and Roll Please". Pocoyo fica triste porque os músicos se foram embora e resolve arranjar instrumentos para tocar com os seus amigos. O resultado porém é um bocadinho barulhento e acordam mesmo o Passaro Dorminhoco. É com ele que vão aprender que para fazer música não precisamos de instrumentos e que a música está em todo o lado.
Feliz Natal para todos. Em Janeiro estaremos de volta.

Pocoyo - Uma Chave Para Tudo

Pocoyo - Drum Roll

sábado, dezembro 16, 2006

Uma Palavra Chamada Natal #5

Ó senhora lavradeira
Já matou o seu porquinho ?
Traga cá uma talhada
Do rabo até ao focinho.
Aqui estou à sua porta
Sentado numa cortiça
Não me vou daqui embora
Sem me dar uma linguiça.

Quatrocentos alfaiates
Outros tantos cardadores
Para matar uma aranha,
Foram chamar os pastores.

Quatrocentos alfaiates
Todos postos em campanha,
Com tesouras e agulhas,
Para matar uma aranha.

"Memórias de um Povo" Poesia Popular

Uma Palavra Chamada Natal #4

Os utentes do Centro de Dia de Alvorninha vieram à biblioteca. Estivemos a ler coisas tradicionais, palavras cheias de um saber antigo, governadas pelas estações e pelo trabalho. E ouvimos algumas música, retirada de Tradições Musicais da Estremadura" de José Alberto Sardinha. Também gravámos algumas coisas porque "se a gente ouve uma, lembra logo outra ..."

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Breve, brevemente

Quando tivermos um bocadinho de tempo, vamos colocar na nossa jukebox algumas das músicas que temos gravado nas nossas sessões do "Uma Palavra Chamada Natal".
Também alguns poemas e fotos de presentes que temos recebido.

Uma Palavra Chamada Natal #3

Queríamos falar de poesia como quem fala da Kim Possible. O Poema Pial consegue-o. Obrigado Sr. Fernando Pessoa, obrigado Sr. Mário Viegas.

Uma Palavra Chamada Natal #2

Queríamos que a biblioteca ficasse bem bonita para receber o Natal e as suas palavras.
Como um teatro onde pudessemos dormir uma soneca :)

Uma Palavra chamada Natal #1

O Pai Natal tem cá estado para contar a história do dia em que, cansado, resolveu contratar um ajudante doido por chocolates. A confusão foi tal que as prendas acabaram trocadas, com a avó a receber um carrinho telecomandado e o neto umas agulhas de crochet. Que grande confusão.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Natal da Biblioteca

"Uma Palavra Chamada Natal" - Segunda feira, 4 de Dezembro, 10.00 - BE Mosteiros

Presentes e Poesia

Como estamos em altura de presentes o 4º A ganhou um video da Kim Posssible. Como o Alexandre fez uma cara tão desconsolada, quando soube que a biblioteca ia ter poesia no Natal fica "Os Nomes", de Maria Alberta Menéres. Não se assustem, Kim Possible e poesia são a mesma coisa.

Os Nomes

Porque é que me chamo coelho
e não não chamo melão ?
Porque é que me chamo lagartixa
e não me chamo cão ?
Porque é que me chamo uva
e não me chamo chuva ?
Porque é que me chamo Maria do Céu
e não me chamo chapéu ?
Porque é que me chamo pedra
e não me chamo perna?
Porque é que me chamo cebola
e não me chamo papoila ?
Porque é que me chamo casa
e não me chamo asa ?
Porque é que me chamo Sol
e não me chamo Lua ?
Porque é que me chamo Lua
e não me chamo caracol ?
Cada coisa tem seu nome
para assim ser conhecida.
Mas se tivesse outro nome
em vez daquele que tem,
lá voltaria outra vez ...
a pergunta repetida:
"Porque é que me chamo assim?"

Maria Alberta Menéres - Conversas com Versos/Edições Asa

Kim Possible - Save the World (Um presente para o 4º A)

Leituras Recomendadas #2

"(...)Agora talvez orassem, talvez escutassem uma canção distante, porque ao rumor da noite, a um piar de ave nos vagos arvoredos do outeiro, a um tilintar do chocalho nos currais, veio impôr-se o cansaço, com o cansaço o sono, que o regaço da mãe tornou mais fundo, e leve, suave como o cheiro generoso da resina. (...)" De Vergílio A. Vieira, com ilustrações de Anabela Cotrim. Para crianças. Para adultos. Para esquecer as compras de Natal. Para lembrar o Natal.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Leituras Recomendadas #1

Uma história onde um Pai Natal preguiçoso deixa todo o trabalho para a sua fiel rena Rodolfa. Enquanto este dormita, é a rena Rodolfa que tem tratar de todas as encomendas da firma "Pai Natal e C.ia Ilimitada. "(...) Nem quatro dias para o Natal! Três e meio. E o Pai Natal, em vez de ler as cartas e apartar os presentes, põem-se a ver televisão e a jogar jogos no computador e a dormir sonecas. Há tempo diz ele. (...)" Humor descomplexado numa história de Ana Saldanha, com ilustrações de Alain Corbel.

segunda-feira, novembro 27, 2006


Não sabemos a quem dar os créditos da imagem. Pena nossa, porque é muito bonita.

História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

Miguel Torga - História Antiga

Curiosidades do Natal #1 Como apareceu o Presépio

Há muito tempo, em Groccio, na Itália, um senhor chamado São Francisco de Assis estava com um problema: não conseguia explicar aos camponeses como havia sido a noite do nascimento de Jesus. Então, depois de muito pensar, teve uma ideia genial: pegou um pouco de argila, e com muita paciência moldou vários bonequinhos de barro.

Primeiro, fez um bebé. Em seguida, o pai e a mãe do bebé. Mais argila e foram saindo três reis montados em camelos, pastores, um boi, um burrinho e por fim um bela estrela! Depois, foi só juntar tudo e pronto: São Francisco tinha montado, no ano de 1223, o primeiro presépio do mundo!

Quando os camponeses viram o presépio, ficaram muito curiosos: quem eram aqueles três reis montados em camelos? Aqueles pastores, o que faziam ali? E porque Jesus, o rei dos reis, havia nascido numa gruta? E foi então que São Francisco lhes explicou, tim-tim por tim-tim, o que cada uma daquelas imagens representava.

Cartões de Natal


Clica sobre as renas e imprime. Pinta e recorta. O teu cartão de Natal está pronto, agora é só juntares ao presente que tens para oferecer.

Kitty Natal

Clica sobre a imagem e imprime. Depois é só pintar.

Ajuda o Pai Natal


Clica sobre a imagem e imprime. Depois ajuda o Pai Natal a descobrir o caminho para os presentes.

Pai Natal para colorir

Clica sobre o Pai Natal e imprime. Depois pinta tudo com as cores que achares mais bonitas.

Presépio para colorir e montar

Rodinhas de Natal para colorir

Clica sobre o Rodinhas e imprime. Depois é só pintar.

Natal, Natal, Natal

Olá amigos, já há Natal por todo o lado. Também aqui no nosso blog vamos colocar muitas coisas sobre esse período de que todos gostam. Actividades para realizares, endereços para pesquisares e aprenderes coisas, desenhos teus e dos teus colegas, histórias e poesia. Tudo para que saibas que o Natal não é só a certeza de receber aquele presente que tu tanto queres.

Pede um desejo


sexta-feira, novembro 24, 2006

Macaco de Rabo Cortado - Historia #0

Era uma vez um macaco mariola, que andava de bata e sacola, como se fosse para a escola. Mas não ia. Era tudo a fingir.
Os rapazes, quando o viam passar, troçavam dele e gritavam:
- Macaco escondido com o rabo de fora... Macaco escondido com o rabo de fora...
Pois era. Realmente o rabo sobrava de bata e, muito comprido e retorcido, corria atrás do macaco para onde quer que e fosse.
Então o macaco entrou numa barbearia e pediu ao barbeiro que lhe cortasse o rabo. O barbeiro afio a navalha e zut! – rabo para um lado, macaco para o outro.
A operação deve ter doído, mas o macaco, que tinha tanto de vaidoso como de corajoso, não se importou. E de sacola e bata, muito empertigado, veio para a rua mostrar-se nos seus novos preparados.
Estavam uns homens à conversa, numa esquina. Quando o viram passar, um deles comentou:
- Macaco sem rabo é como um burro sem orelhas. Fica mais feio e fica mais minguado. Coitado!
O macaco ouviu-o, sentiu-se e correu ao barbeiro para lhe desenvolvesse o rabo. Talvez ainda pudesse ser cosido ou colado...
- Olha o macaco toleirão à procura do rabo. Que queria que eu lhe fizesse? Deitei-o fora e a camioneta do lixo levou-o – disse-lhe o barbeiro.
Aí o macaco zangou-se. E quando uma pessoa ou um macaco se zanga e perde a cabeça, faz disparates. Sem mais nem menos, agarrou numa das navalhas do barbeiro e disse:
- Nesse caso, levo-lhe a navalha com que me cortou o rabo.
E abalou.
Ia ele por uma rua, quando passou perto de uma peixeira.
- Que linda navalha traz o menino na mão- disse a peixeira.- O meu carinha de anjo não me quer dar a navalhita, para eu amanhar o meu peixe?
O macaco ficou todo derretido com as falas da peixeira e, já se vê, deu-lhe a navalha.
De mãos a abanar é que sabe bem passear...
Mas, passado tempo, veio-lhe a vontade de chamar outra vez sua á navalha e voltou atrás, à procura da peixeira.
- Olha o macaco paspalhão a perguntar pela navalha... Fique sabendo que não prestava para nada. Mal lhe peguei, para amanhar umas sardinhas, partiu-se – disse-lhe a peixeira.
Aí o macaco zangou-se. Zangou-se e fez outro disparate. Pegou numa canastra de sardinhas e abalou, dizendo:
- Nesse caso, levo-lhe as sardinhas com que me estragou a navalha.
Estava um padeiro à porta da padaria, quando o macaco passou com a canastra de sardinhas à cabeça.
- Psst, ó cavalheiro – chamou o homem, encostado á porta da padaria. – Um senhor tão distinto com sardinhas à cabeça não parece bem. Deixe-as cá ficar comigo, que tenho onde as guardá-las.
O macaco ficou sensibilizado com estas falas do padeiro, e, já se vê, deu-lhe as sardinhas.
Pois é. De mãos a abanar é que sabe bem passear...
Mas, passado um tempo, veio-lhe a vontade de chamar outra vez suas às sardinhas e voltou atrás, à procura do padeiro.
- Olha o macaco trapalhão a perguntar pelas sardinhas... Comias em cima do pão e estavam bem gostosas, fique sabendo- disse-lhe o padeiro.
Aí o macaco zangou-se. Zangou-se e fez outro disparate. Pegou num saco de farinha e atirou-o para os ombros, dizendo:
- Nesse caso, levo-lhe um saco de farinha com que fabrica o pão para comer as sardinhas.
E fugiu.
Estava uma senhora professora à janela da escola, a ver quem passava, enquanto as alunas brincavam no recreio. Passou o macaco com o saco às costas.
- Como ele vai carregado, o pobrezinho – disse a professora.
O macaco ficou comovido com estas falas da professora e, já se vê, deu-lhe o saco de farinha.
Pois é. De mãos a abanar é que sabe bem passear...
Mas, passado tempo, veio-lhe a vontade de chamar outra vez seu ao saco de farinha e voltou atrás, à procura da professora.
- Olha o malcriadão do macaco a exigir o que ainda há bocado nos deu, sem que ninguém lhe pedisse. Da farinha amassámos bolos e as minhas meninas comeram-nos todos – disse a senhora professora.
Aí o macaco zangou-se. Zangou-se e fez outro disparate. Agarrou numa menina e fugiu com ela, dizendo:
- Nesse caso, levo-lhe uma menina que comeu os bolos da minha farinha.
Mas a menina, ao colo do macaco, não parava de chorar.
- Quero a minha mãe. Quero a minha mãe, dizia a menina.
O macaco condoeu-se e, já se vê, levou-a a casa da mãe, que lhe agradeceu muito o encargo. Até a menina, depois de se assoar e limpar os olhos, lhe fez uma festinha de amizade.
Pois é. De mãos a abanar é que sabe bem passear...
Mas, passado tempo, começou a sentir saudades da menina e voltou atrás, a saber dela.
- Querem lá ver o maganão do macaco que não pára de rondar-me a casa- disse-lhe a mãe da menina. – A minha filha está a ajudar-me a lavar a roupa, que eu estou a estender, e se ainda quer saber mais vou chamar o meu marido, que anda na horta, e já lhe trata da saúde.
Aí o macaco zangou-se. Zangou-se e fez outro disparate. Agarrou numa camisa que estava estendida e abalou com ela, dizendo:
- Nesse caso, levo-lhe uma camisa fina lavada pela menina.
Estava um velho violeiro a trabalhar à porta da oficina, quando o macaco por ele passou, a correr.
- Senhor camiseiro, ò senhor camiseiro, deixe-me ver a sua mercadoria – disse-lhe o violeiro.
O macaco passou e aproximou-se do velhote, que vestia uma camisa muito estafada e cosipada.
- Parece de bom pano – disse o violeiro. – Só tenho pena que a minha bolsa não chegue a semelhante luxo. Afinal uma vida de trabalho não dá direito a camisa fina.
O macaco ficou impressionado com as falas do velhote e, já se vê, deu-lhe a camisa.
Pois é. De mãos a abanar é que sabe bem passear...
Mas, passado tempo, e como de costume, arrependeu-se e voltou atrás, á procura do violeiro.
- Olha o aldrabão do macaco que não me deixa em paz. A camisa não valia nem o trabalho de vesti-la. Era tão fina, que se rasgou toda, quando a pus. E se continua aí especado ainda lhe atiro com esta viola à cabeça – gritou-lhe o violeiro.
O macaco, isto ouvindo, arrancou a viola das mãos do velho e disse:
- Nesse caso, antes que a estrague na minha cabeça, levo-a eu inteira, que melhor me serve inteira do que partida.
E fugiu com a viola ao ombro.
- Agarra que é ladrão! – gritou o violeiro, correndo atrás dele.
O macaco trepou a uma árvore, saltou para uma varanda, subiu a um telhado e lá de cima espreitou cá para baixo.

Estava um grande ajuntamento na rua. Era o violeiro, o pai e a mãe da menina, a professora, o padeiro, a peixeira, o barbeiro e muita rapaziada. Todos apontavam para ele, cantando e troçando:
- Olha o macaco mariola
que de rabo fez navalha
da navalha fez sardinha
da sardinha fez farinha
da farinha fez menina
da menina fez camisa
da camisa fez viola
e agora deu à sola
e agora deu á sola.
O macaco no telhado repimpado pegou na viola e respondeu-lhes:
- Pois se agora dei á sola
Pois se agora vos fugi
É que a mim nimguém me enrola
E de mim ninguém se ri.
Timglintim, tinglintim.
Timglintim, timglintim.
Cá em baixo, continuava a surriada. Riam-se e cantavam para ele:
- Olha o macaco mariola,
estarola e gabarola
com pancada na cachola,
dá e tira, mata e esfola,
ora parte, ora cola,
ora mete para a sacola...
Dá a esmola, tira a esmola,
mariola, mariola
quem te meta na gaiola,
quem te meta na gaiola.
Mas o macaco no telhado respondia ao desafio:
- Não me metem na gaiola
que de mim ninguém se ri.
A tocar nesta viola,
tinglintim, tinglintim,
a dançar com castanholas
vou daqui para Madrid.
Sou macaco mariola
e rei do charivari,
porque a mim ninguém me enrola
e a tocar nesta viola
tinglintim, tinglintim
não tenham pena de mim.
Tinglintim, tinglintim
não tenham pena de mim,
tinglintim, tinglintim
não tenham pena de mim...
Foi-se embora o macaco...
Conto retirado de Histórias Portuguesas Contadas de Novo / Autor:António Torrado / Ilustrador: Maria João Lopes / Editora Civilização

Macaco de Rabo Cortado - História #1

EB1 Vila Verde de Matos

Macaco de Rabo Cortado - História #2

EB1 Beatriz / Vila Verde Matos

Macaco de Rabo Cortado #11

Macaco e Violeiro - JI Moita / Luis Guilherme

Macaco de Rabo Cortado #10

Macaco e Peixeira - Carla Lopes

Macaco de Rabo Cortado #9

Macaco - Catarina / JI Rabaceira

Macaco de Rabo Cortado #8

Macaco - Yuri Simões

quinta-feira, novembro 23, 2006

Comentários

Estamos muito contentes pelos vossos comentários. Agora o Nariz de Palavras sabe que há alguém do outro lado.

Macaco de Rabo Cortado #7

Estamos quase a acabar a nossa volta pelas EB1`s e JI`s com a história deste macaco mariola com pancada na cachola. Temos ainda alguns trabalhos vossos para colocar aqui no blog acerca da história e vamos fazê-lo logo que tenhamos oportunidade. Mantenham-se atentos.