segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Sinopse: A colectânea de textos poéticos de destinatário preferencial infantil de Eugénio de Andrade caracteriza-se pela poetização de um conjunto de temáticas próximas do universo natural, às vezes mesmo rural (pela presença de personagens e de ambientes característicos), num estilo que revela influências visíveis da oralidade e da tradição popular. Assim, para além do género do romanceiro, que também surge recriado, sobretudo nos poemas narrativizados, os textos caracterizam-se pela presença de elementos sonoros e rítmicos que fomentam uma leitura em voz alta e a sua memorização. As ilustrações de Alfredo Martins caracterizam-se pela representação de personagens e de paisagens marcados por alguma indefinição, pela ausência do uso do sinal contorno e da técnica seleccionada.
Fonte: Casa da Leitura

Sinopse: Colectânea de catorze composições poéticas da autoria de António Manuel Couto Viana, ilustradas por Afonso Cruz, Bichos diversos em versos marca o regresso à literatura para a infância de um dos nomes mais relevantes do teatro infantil em Portugal. Nesta publicação, onde o universo animal funciona como elo coesivo dos vários textos, o autor propõe vários jogos poéticos, onde o humor marca presença, a partir dos nomes dos animais, dos seus elementos mais estereotipados, da tradição literária oral e popular que é aqui recriada e, às vezes, subvertida, para além de outras referências intertextuais. Os poemas, geralmente de medida curta, exploram com subtileza inúmeros efeitos sonoros, rítmicos e melódicos, apelando a uma leitura oralizada, quase dramatizada, se quisermos ser fiéis ao passado do autor. As imagens sublinham a dimensão humorística dos textos, recorrendo a elementos caricaturais de diferentes géneros, constituindo uma interessante parceria com os textos e reforçando a coesão do livro. Fonte: Casa da Leitura
Sinopse: Num registo consideravelmente diferente daquele a que nos habituou ao longo de quase 30 anos de publicação na área infanto-juvenil, Alice Vieira dá à estampa, com originais e sugestivas ilustrações de Madalena Matoso, um conjunto de poemas de temática animal que colocam, aos seus leitores, o desafio de descobrir qual a espécie que referem. As imagens de Madalena Matoso actuam em complemento com o texto, dando pistas para a identificação do animal, mas mantendo também a surpresa e o mistério que caracteriza os poemas. Numa linguagem fluente, de nítido recorte lírico, o sujeito poético revisita o rico imaginário animal, desafiando os leitores a jogarem com ele um divertido jogo de escondidas onde a poesia e o humor ocupam um papel de relevo.
Fonte: Casa da Leitura

Quantos animais (para além de nós) existirão à face da terra? Ninguém é capaz de responder a esta questão. Só sabemos que são inumeráveis como as estrelas do céu. Muitos de nós vivem como se eles não existissem(...). Os primeiros poemas sobre animais são provavelmente tão velhos como a própria poesia. Há um poema dos «inuit» que fala de um tempo em que as palavras eram mágicas e em que os homens se podiam transformar em animais e os animais em homens. Todos eles falavam a mesma linguagem. Com o passar dos milénios perdemos essas capacidades. Já não nos podemos transformar em animais (e vice-versa) e as palavras deixaram de ser mágicas. Passaram a ser apenas palavras e a magia uma palavra entre elas. […]
Um provérbio japonês diz que «todo o animal, até o mais pequeno, tem uma alma». Procurei os poemas em que se podia ver essa «alma». Espero que ela seja também perceptível a olhos desabituados. (Jorge Sousa Braga)


Sinopse: Colectânea onde, para além do conto que empresta o título ao livro, se compilam 20 poemas, esta publicação caracteriza-se pela forma simultaneamente simples e profundamente lírica como o sujeito poético se relaciona com o mundo que o rodeia, revelando particular atenção pelo universo natural e animal. A perspectiva adoptada, entre a ingenuidade e o deslumbramento infantis, encerra também uma afectividade que as palavras exalam e que percorre muitos dos textos. Particularmente atento à questão rítmica e melódica, o poeta socorre-se de formas simples e de medidas tradicionais, combinando, ainda, narração e diálogo. As ilustrações que acompanham os textos, realizadas a aguarelas, procuram captar ambiências, possibilitando inúmeras leituras e interpretações.
Fonte: Casa da Leitura

Em Poemas com Asas, encontramos uma transposição livre para português de um conjunto de poemas de diferentes autores (além de alguns originais de de Jorge Sousa Braga) percorridos, sobretudo pela temática animal. Esta, contudo, é tratada com especial originalidade, pela perspectiva seleccionada, revelando um olhar atento aos pormenores e um espírito bem-humorado, revelando facetas desconhecidas ou inusitadas do mundo animal. As ilustrações de Cristina Valadas cristalizam a ideia central do poema que acompanham, procedendo à sua recriação com particular expressividade e bom humor. Mais coloridas do que é habitual, as imagens revelam especial atenção com o preenchimento das grandes superfícies com padrões originais, muitas vezes influenciados por temáticas naturais.
Fonte: Casa da Leitura

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