quinta-feira, junho 14, 2007

Bookcrossing

São cerca de 80 os livros que vamos libertar já no próximo domingo. Foram cedidos pela livraria/papelaria Pitau, pela Martins Fontes e pela Biblioteca Municipal, todas elas empresas e entidades de Caldas da Rainha. Após diversas solicitações (Caminho, Assirio e Alvim, D. Quixote, Relógio de Água e Livros Horizonte) que não obtiveram qualquer resposta é caso para dizer: - Santos da casa fazem milagres ! Domingo lá estaremos para os distribuir.

Santaninha - Mercado de Troca e Venda

É já no próximo domingo, dia 17 de Agosto, que se realiza a Santaninha, o nosso mercado de troca e venda. Das 10.30 às 19.00 vai ser possível trocar e vender roupas e brinquedos usados, jogos e cd`s, fruta e bolos, cromos e tazos, livros e dvd`s, coisas úteis e coisas inúteis. Os alunos e/ou as familias interessadas em participar deverão trazer uma manta, onde possam expôr os seus produtos. A Santaninha pretende ser um espaço de convivio entre os alunos e as suas familias e uma forma de sensibilização para o reutilizar enquanto principio ambiental, a par do reduzir e reciclar. Participe com o seu filho.Durante a tarde decorrerão ainda diversas actividades de animação.

sexta-feira, junho 08, 2007

Semana Santaninha

Na próxima quinta-feira, dia 14 de Junho, teremos connosco a escritora Sílvia Alves.
Para além de editora da revista A Bruxinha (suplemento do jornal Região de Leiria), Sílvia Alves é também autora do livro Coisas de Mãe e esse é o motivo principal pelo qual nos visita.
Já no domingo, dia 17 de Junho iremos realizar a 1ª feira de troca e venda da BE. Na Santaninha (uma feira feita por meninos), será possivel trocar e vender "roupas e brinquedos usados, jogos e cd`s, fruta e bolos, cromos e tazos, livros e dvd`s, coisas úteis e coisas inúteis". A ideia é reutilizar enquanto principio ambiental, a par do reduzir e reciclar. Haverá também uma distribuição de livros a todos os condutores que circularem na estrada Caldas da Rainha/Rio Maior, dentro do espirito do bookcrossing e ainda animação a cargo de "Os Casados" . Por tudo isto a próxima semana é uma semana santaninha.

O Aquário

Era uma vez um peixe vermelho. E era uma vez um aquário. Um aquário grande, pousado numa mesa comprida, ao canto da sala. Era aí que um menino passava horas, de olhos perdidos nos seixos, nas conchas, nos habitantes daquele lago em miniatura.
É que lá dentro viviam outros peixes. Eram três e de cor azul. Mas todos invejavam o vermelho, cujas barbatanas flutuavam na água, como pequenas chamas de seda. Mal a luz da manhã trespassava as largas janelas da sala, as escamas vermelhas ganhavam brilho. Seria por isso que nenhum dos outros peixes queria brincar com ele, que o não deixavam sequer entrar nas suas brincadeiras? Certo é que o peixe vermelho se sentia triste e só.
Todas as manhãs o menino deitava na água um pouco de comida. Os azuis corriam rapidamente, tudo fazendo para serem os primeiros e ficarem com a melhor parte. Depois iam brincar para dentro de uma pequena gruta de pedra, pousada na areia do fundo. Mas se o vermelho ousava aproximar-se, logo os outros lhe barravam a entrada, com cara de poucos amigos. Chegavam a morder-lhe as barbatanas, para de vez o afugentarem.
Por isso quase sempre o peixinho vermelho brincava só. Mas ao fim de algum tempo Aborrecia-se. Não tinha quem o acompanhasse nas corridas. E nadar, nadar depressa, de um lado para o outro do aquário, era a sua brincadeira preferida.
Como apenas comia as sobras dos companheiros, emagrecia a olhos vistos e cada vez se sentia mais triste. Até as escamas vermelhas começavam a perder a cor.
Certo dia, o pai do menino trouxe para casa um novo peixe. Era negro e vinha num saco de plástico cheio de água. Daí a pouco já nadava no aquário. Maior e mais velho que os outros, tinha duas listas vermelhas e brilhantes ao longo do corpo.
Quando viram passar aquela sombra, os três peixinhos azuis assustaram-se, recuaram para a gruta e ficaram à espreita. "Será que aquele grande peixe nos vai morder?", pensaram. "Quem sabe até se não nos irá comer?".
Os dias foram passando e sempre que o menino punha um pouco de comida na água, o peixe negro dirigia-se devagar até à superfície e comia o que tinha na vontade. Os outros ficavam a vê-lo de longe, com os seus olhos pequenos e medrosos. Em seguida o peixe negro retirava-se para um canto e parava a repousar. Só depois os azuis iam buscar a sua parte. Por último, aparecia o vermelho. Mas o que sobejava era pouco mais do que nada.
Certa manhã, o novo habitante do aquário nadou vagarosamente até junto de uma concha cor-de-rosa. Era aí que o peixinho vermelho costumava descansar. O peixe negro abriu a grande boca cinzenta e soltou uma enorme bolha de ar:
- Nunca falámos um com o outro – disse -, mas tenho reparado que és o último a comer e que estás cada vez mais enfezado.
Sem desviar os olhos da grande boca cinzenta, o peixinho vermelho respondeu:
- É que só me calham as migalhas que sobram, senhor peixe. Mas se assim não for, os outros mordem-me.
O mais velho disse então:
- Pois bem, amanhã vens comigo. Depois podemos brincar no outro lado do aquário. Lembras-te da concha branca, pousada junto à gruta? É para lá que vamos. E não te esqueças: a partir de agora passas a tratar-me por tu.
Na manha seguinte, a mãe do menino subiu as persianas da sala e a luz do sol invadiu de novo o aquário. Lentamente como era seu hábito, o peixe negro dirigiu-se para o lugar onde a comida costumava cair. O peixinho vermelho foi no seu encalço e dessa vez comeu sem receio. Depois, seguiu o seu novo amigo. Mal refeitos da surpresa, os azuis olhavam aqueles dois de longe, boquinhas abertas e olhos pasmados.
Passados dias, já o pequeno peixe vermelho engordara um pouco, e nadava agora de um lado para o outro, ao lado do companheiro. Quase sempre ganhava as corridas, porque o peixe negro era mais velho, mais lento e mais pesado. Quando desciam até junto da concha branca, divertiam-se a fazê-la balouçar na água ou a levantar pequenas nuvens de areia fina.
Até que, um dia, o peixe grande ficou doente. De manhã, já não vinha até à superfície da água. Ficava num canto do aquário, quase sem se mover, de olhos semi-cerrados. O peixinho vermelho levava-lhe então de comer, coisa que fazia agora sem receios. É que os azuis continuavam com medo. Mas o peixe negro já nem encontrava forças para brincar. Por isso o seu pequeno amigo se sentia outra vez triste. Tinha pena do companheiro e saudades das corridas a dois.
Um par de dias não era passado, quando um dos peixinhos azuis adoeceu e, também ele, deixou de comer. Na manhã seguinte, o mesmo aconteceu com o outro e, depois, foi a vez do terceiro. Faltavam-lhes forças para ir buscar comida e, ao fim de um tempo, o peixinho vermelho deixou de os ver.
Estranhando esta ausência, levou de comer ao seu amigo e depois foi ter com os outros à gruta, ainda a medo. Em deles. já muito fraco, explicou-lhe que estavam doentes e que todos necessitavam de ajuda.
- A culpa foi do peixe grande e negro! – Protestou. – Foi ele que nos contagiou com a sua doença. Tens de fazer com que saia do aquário quanto antes, senão morremos todos.
O peixinho ia dizendo que não era verdade, mas nenhum dos outros se deixava convencer. Foi então buscar-lhes comida e levou-a até à gruta.
- Estamos quase a morrer e tu nada fazes – insistiu outro com a sua voz de peixe muito sumida.
O próprio peixinho vermelho já se sentia doente e começou até a duvidar de si. Mesmo assim, não desistia de ajudar o amigo nem os peixes azuis que lhe queriam mal.
Com as forças que lhe restavam, decidiu então atrair a atenção do menino. Na manhã seguinte, começou a dar pequenos saltos para fora de água. Quando caía, ouvia-se: ploc! ploc!
O menino, que há vários dias andava triste e desconfiado, saiu da sala a correr.
Trouxe consigo o pai que estranhou o comportamento do peixe. E ao deparar com os outros quase imóveis, não perdeu tempo. Com muito cuidado passou-os a todos para uma bacia com água. Depois esvaziou o aquário, lavou-o e desinfectou-o. Em seguida tornou a enchê-lo com água limpa.
No dia seguinte todos se sentiram melhor, menos o peixe negro.
- Estão a ver? Não era por ele estar doente que todos nos sentíamos doentes – disse o peixinho vermelho aos companheiros.
E uma vez mais foi tratar o amigo. Ia agora na companhia dos outros que já tinham perdido o medo. Cada um transportava na boca uma migalha de comida.
- Obrigada, meus amigos – dizia o grande peixe negro. – O meu corpo está gasto e cansado. Se não fossem vocês, que seria de mim?
Pouco a pouco o velho peixe recuperou forças. Ao fim de alguns dias, já nadava devagarinho nas águas limpas do aquário, coçando as grandes barbatanas negras nas pedras e nas conchas.
Os dias passaram. Agora comem os cinco ao mesmo tempo. Quando o peixe grande demora a chegar, todos esperam por ele. Em seguida brincam às corridas ou levantando a areia do fundo.
Por vezes o grande peixe parece adormecer na concha cor-de-rosa. E o peixinho vermelho vai então brincar com os novos amigos. E é vê-los aos quatro na gruta, esgotados de tanto nadar.

"O Aquário" de João Pedro Mésseder com ilustrações de Gémeo Luís DERIVA Editores, 2004

Os Dois Corvos

Era uma vez dois corvos que fizeram o ninho num álamo em Pearblossom.
Num buraco, no sopé da árvore, vivia uma cobra cascavel. Era muito velha e muito grande e, quando chocalhava a cauda fazia tanto barulho que as crianças a ouviam na escola, em Littlerock. Dormia a maior parte do tempo, mas todas as tardes, pontualmente ás três e meia, rastejava para fora do seu buraco, trepava à árvore e olhava para dentro do ninho dos corvos. Se houvesse um ovo no ninho – e normalmente havia – engolia-o de uma vez s, com casca e tudo. Depois voltava a rastejar para o buraco e adormecia outra vez.
Quando a Senhora Corvo voltava da loja, onde ia todas as tardes comprar as mercearias, encontrava o ninho vazio.
- O que terá acontecido ao meu ovinho querido? – dizia, e procurava por todo o lado. Mas nunca o encontrava; e, depois do lanche, punha outro.
Isto já durava há bastante tempo quando, um dia, a Senhora Corvo chegou a casa mais cedo do que era costume e apanhou a Senhora Cobra a engolir o último ovo.
- Monstro! – gritou. – Que estás a fazer?
Falando com a boca cheia, a cobra respondeu:
- Estou a tomar o pequeno-almoço.
E deslizou pela árvore abaixo para dentro do buraco.
Quando o Senhor Corvo nessa tarde chegou de Palmdale, onde trabalhava como ajudante do gerente do armazém, encontrou a mulher muito pálida e esgazeada, a andar de um lado para o outro em cima do ramo fora do ninho.
- O que foi, Amelia? – disse ele. – Estás com um ar doente. Não comeste demais outra vez, pois não?
- Como podes ser tão bruto e tão insensível? – explodiu a Senhora Corvo. – Ando eu a trabalhar para ti que nem uma moura! Quando não estou a trabalhar, a pôr um ovo fresquinho todos os santos dias – fora ao domingo, claro, e nos feriados – duzentos e noventa e sete ovos por ano, e nem um corvozinho me saiu da casca! E tu só me perguntas se andei a comer demais. Quando penso naquela cobra horrorosa, fico toda a tremer.
- Cobra? – disse o Senhor Corvo. – Qual cobra?
- A que comeu todos os meus ovinhos queridos – disse a Senhora Corvo, e desatou outra vez a chorar.
Quando lá conseguiu finalmente explicar o que se passara, o Senhor Corvo abanou a cabeça.
- Isto é grave – disse. – Isto é aquele género de situação em que alguém vai ter de fazer alguma coisa.
- Porque é que não vais lá abaixo ao buraco da cobra e a matas? – perguntou a Senhora Corvo.
- Não sei porquê, não me parece lá muito boa ideia – respondeu o Senhor Corvo.
- Abraão, estás com medo! – disse a Senhora Corvo.
- Com medo? – repetiu o Senhor Corvo. – Nunca disse que estava com medo. Só disse que não me parecia que a tua ideia fosse muito boa. As tuas ideias raramente são boas, já agora. É por isso que vou falar com o meu amigo Mocho. O Mocho é um pensador. As ideias dele são sempre boas.
E voou para o choupo alto do jardim do Senhor Yost, onde vivia o Velho Mocho. O Velho Mocho, que trabalhava no turno da noite e dormia o dia todo, acabava de se levantar quando o Senhor Corvo lhe bateu à porta.
- Entra, Abraão – disse. – Desculpa estar ainda de chinelos.
O Senhor Corvo sentou-se e, enquanto o Velho Mocho fazia a barba e penteava as penas, contou-lhe a história toda.
- Bem – disse o Velho Mocho, quando ele acabou – só há obviamente uma coisa a fazer.
- O quê?
- Espera e verás.
E com isto o Velho Mocho abriu a porta e voou para o meio do campo de alfafa do Senhor Yost, que tinha sido regado nesse dia e ainda estava bastante molhado.
- Oh, isto está cheio de lama – disse o Senhor Corvo, quando aterrou ao lado do amigo.
- Abraão, falas demais – disse o Velho Mocho. – Bico calado e faz exactamente o que eu fizer.
Dizendo isto, apanhou uma mão-cheia de lama e pôs-se a moldá-la para ficar com a forma de um ovo. O Senhor Corvo fez o mesmo e, quando acabaram, o Velho Mocho voou para o telhado de casa da Olivia, para a chaminé que vinha da sala de estar.
O fogão estava aceso e a chaminé muito quente. O Velho Mocho pôs os dois ovos numa lata velha e a lata em cima da chaminé.
Depois os dois amigos voaram para casa do Mocho e jantaram.
Quando acabaram de lavar os pratos e de ouvir o concerto na rádio, eram dez da noite e a lua brilhava por cima das montanhas.
- Acho que os ovos já devem estar cozidos – disse o Velho Mocho.
E lá voaram outra vez para a chaminé e, claro, os ovos de barro estavam cozidos por dentro e por fora e duros como pedras.
- De que cor são os ovos da tua mulher? – indagou o Velho Mocho.
- Verdes claros – disse o Senhor Mocho – sarapintados de preto.
- Ainda bem que a Siggy tem andado por aqui a fazer umas pinturas em casa – disse o Velho Mocho. E, pegando na lata com os ovos, voou para a mesa que estava no jardim, ao pé da porta da cozinha, onde havia vários vasos com tinta e pincéis. Depois de pintarem os ovos de forma a parecerem exactamente ovos a sério, o Velho Mocho e o Senhor Corvo puseram-nos a secar em cima da chaminé e depois, por volta da meia-noite, quando a tinta estava bem seca e rija, voaram para o velho álamo onde a Senhora Corvo esperava, impaciente.
- Então – disse ela – qual de vós decidiu ir lá abaixo ao buraco matar a cobra?
- Nem um nem outro – disse o Senhor Corvo.
- Nem um nem outro? – gritou a Senhora Corvo. – Então são duzentos e noventa e sete dos meus ovinhos queridos que têm de desaparecer pela goela da cobra horrorosa? E hei-de eu ter este desgosto terrível em cada dia que passa e para sempre?
- Amelia – disse o Senhor Corvo – falas demais. Bico calado e sai-me do ninho.
A Senhora Corvo fez o que lhe mandavam e o Velho Mocho tirou os ovos da lata e pô-los no ninho.
- Para que é isso? - perguntou a Senhora Corvo.
- Espera e verás – disse o Velho Mocho.
E dizendo isto voou para Llano, onde tinha encontro marcado com um amigo para irem à caça.
Na tarde seguinte, a Senhora Corvo foi à loja como sempre fazer compras. Enquanto ela estava fora, a Senhora Cobra acordou e, como tinha fome, deslizou para fora do buraco, pela árvore acima, e ao longo do ramo para o ninho do Senhor e da Senhora Corvo.
- Dois ovos, hoje! – disse ela – mnham-mnham. E deu um estalo com os beiços, porque a mãe não lhe tinha dado educação e ela não tinha maneiras. Depois lançou o pescoço para a frente engoliu os dois ovos inteiros, primeiro um e depois o outro. Depois disso estendeu-se no ramo ao sol e pôs-se a cantar uma cantiguinha.
Não consigo voar – por asas não ter
Não consigo correr – por pernas não ter
Mas posso bem rastejar até onde
Está o corvo negro a cantar
E comer-lhe os ovos às pintas ha ha
Comer-lhe os ovos às pintas
De repente, parou.
- Os ovos deviam ter uma casca mesmo grossa – disse para si. – Normalmente partem-se antes de me chegarem ao estômago. Mas desta vez parece que é diferente. E logo começou a ter uma dor de estômago mesmo horrível.
- Au – dizia – uu, ai, ii.
Mas a dor de estômago era cada vez pior. A Senhora Cobra contorcia-se e retorcia-se e remexia-se e revolvia-se. E remexeu-se e revolveu-se tanto ou tão pouco que, sem saber o que fazia, deu com o pescoço um nó corredio à volta de uma ramada e não conseguiu desfazê-lo. Mas ainda tinha a cauda livre, e continuou a dar à cauda para um lado e para outro.
Não consigo voar – por asas não ter
Não consigo correr – por pernas não ter
Mas posso bem rastejar até onde
Está o corvo negro a cantar
E comer-lhe os ovos às pintas ha ha
Comer-lhe os ovos às pintas
E dava à cauda furiosamente e deu tanta volta e reviravolta naquelas complicadas convulsões que acabou por dar um nó muito apertado com a cauda à volta de outro ramo da árvore. E assim ficou, e quanto mais queria libertar-se mais apertava o nó. E os ovos de barro lá nas entranhas dela faziam-lhe uma dor de estômago absolutamente lancinante. A Senhora Corvo acabou por voltar da loja e, a princípio, quando viu a cobra, assustou-se. Mas assim que percebeu que ela estava toda emaranhada, sentiu logo muita coragem e pôs-se a dar à cobra um grandessíssimo sermão sobre a maldade que é comer os ovos das outras pessoas.
Desde então, a Senhora Corvo chocou já quatro famílias de dezassete crianças.
E usa a cobra como estendal, onde pendura as fraldas dos corvos pequeninos.


"Os Dois Corvos " de Aldous Huxley, com ilustrações de Beatrice Alemangna D. Quixote, 2005