quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Semana da Leitura 08


Uma semana de leitura, um livro por dia | 2ª feira - Histórias de Animais

Esta é a história da guerra que Rikki-tikki-tavi travou sózinho, nas casas de banho do grande bangalô do acantonamento de Segowlee. Darzee, o pássaro-alfaiate, ajudou-o e Chuchundra, o rato-almiscareiro, que nunca atravessa uma sala, mas anda sempre rente às paredes, deu-lhe conselhos: mas Rikki-tikki-tavi é que lutou.
Histórias de Animais de Rudyard Kipling ilust. Teresa Lima Ambar 2006

Uma semana de leitura, um livro por dia | 3ª feira - Os Amigos

O senhor Valéry era pequenino, mas dava muitos saltos. Ele explicava: sou igual às outras pessoas só que por menos tempo. Um, dois, três... segundos. mas isto constituía para ele um problema (...).
Os Amigos - Histórias do Senhor Valéry do livro de Gonçalo M. Tavares; ilust. de Rachel Caiano Editorial Caminho

Uma semana de leitura, um livro por dia | 6ª feira - Herbário

Tenho folhas lanceoladas,

lobadas, lineares,

redondas, sagitadas,

elípticas, ovalares,

pilosas ou ciliadas,

filiformes, tiangulares,

inteiriças, espatuladas,

em forma de coração.

E folhas A4 e A5,

lisas ou quadriculadas.

Mas estas não são

para aqui chamadas.

- Ou serão?


Bookcrossing 2ª edição

Na próxima terça-feira, dia 4 de Março, vamos realizar na EBI de Stª Catarina uma actividade de bookcrossing. No ano lectivo passado realizámos a primeira edição como actividade paralela à Santaninha, uma feira de trocas e vendas. Para participar no bookcrossing basta seguir estes passos:
"A primeira coisa que deves fazer é escolher o livro que queres libertar da “prisão” da tua estante. Escolhe um bom livro, aquele que recomendarias, o que oferecerias ao teu melhor amigo(a). Entrega esse livro na Biblioteca para que seja registado (prazo máximo de entrega: 29 de Fevereiro).
E depois ?
-No dia 4 de Março vamos libertar os livros, por isso deves estar atento a todas “as movimentações e objectos estranhos”. No banco onde te sentas, na mesa do bar, mesmo à frente dos teus olhos, ou no mais recôndito dos esconderijos, pode estar um livro. Mas cuidado, a bem da tua saúde não confundas um destes livros com o diário da tua amiga Sofia. Os livros libertados têm um autocolante no seu interior que os identifica.
O que faço ao livro que encontrar?
- Segues a norma dos três R`s:
R de Read: Lê o teu livro
R de Register: Regista-o. Vai a http://livrocomoumpassaro.blogspot.com/ e na caixa de Comments deixa o teu comentário ao livro, o teu nome (facultativo) e a cidade, vila ou aldeia onde vives. Escreve também o local onde o encontraste e onde o vais libertar.
R de Release: Liberta-o para que possa ser lido por outra pessoa.

PARTICIPA. LIBERTA UM LIVRO. TORNA-O LIVRE COMO UM PÁSSARO !

O Clube dos Pais Leitores

O Jardim de Infância de São Clemente tem vindo a desenvolver um projecto de promoção da leitura a que deu o nome de Clube de Pais Leitores. Todas as sextas-feiras - entre as 14:30 e as 15:15 - pais e irmãos, avôs e avós, são convidados a virem ao Jardim de Infância contar uma história. Para aderir à iniciativa basta que se "inscrevam no clube, preenchendo a ficha para o efeito, que tragam outros pais/amigos leitores e que tenham muita vontade de ajudar a crira laços afectivos com a leitura e o livro". O Rodinhas acha que esta é uma excelente ideia, para esta e para todas as semanas do ano.


Teresa Lima # Entrevista 3

A entrevista à ilustradora Teresa Lima tinha sido inicialmente programada para o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. No entanto, e como usámos o correio tradicional, alguns percalços (entre eles um vizinho a viver em Macau...) remeteram esta carta para uma outra efeméride não menos importante: a Semana da Leitura. Claro que se tivessemos usado o correio electrónico, tudo teria sido mais rápido, mas também mais impessoal. Não teriámos recebido a carta da Teresa Lima, não teríamos enviado os nossos desenhos, pelo menos numa folha palpável ainda com um restinho de borracha. Assim, esperámos, mas valeu a pena. Para os que quiserem ficar a conhecer um pouco melhor Teresa Lima aqui fica a entrevista.
O professor da nossa biblioteca colocou na maleta de livros que veio para a nossa sala dois livros ilustrados por si e como, desde o ano passado, andamos a tratar da ilustração e porque gostámos muito dos seus desenhos, decidimos que seria muito bom se conseguíssemos entrevistá-la.Os alunos dos 3º e 4º anos da EB1 de Alvorninha (Caldas da Rainha)
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Como se chama?
- Chamo-me Teresa, de nome próprio e tenho mais uns tantos apelidos, mas uso Lima como segundo nome.

Onde nasceu?

- Nasci em Lisboa, naquela maternidade muito conhecida, a Alfredo da Costa.

Onde reside actualmente?

- Desde sempre residi em Lisboa e embora não seja tão pacata quanto a vossa cidade, gosto muito deste local para viver. Mas confesso que, às vezes, preciso sair daqui para mudar de ambiente, quer para procurar sossego e tranquilidade, quer mesmo para outros locais com alguma agitação, mas diferentes daquele onde vivo.

Quais são os seus estudos?

- Formei-me em Pintura, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Lá não se aprende Ilustração - ou pelo menos no meu tempo não se aprendia -, mas ilustrar, com a técnica que eu uso, também é pintar. Tudo o que lá aprendi, quer ao nível das técnicas e dos materiais, quer ao nível da Estética e da História das Artes, é-me muito útil para o meu trabalho de ilustradora. Porque, ilustrar é muito mais do que colorir bonecos

Trabalha só a fazer ilustrações, ou trabalha/ trabalhou noutras áreas?

-Para além de fazer ilustração, sou também professora de Desenho, História de Arte e Oficina de Artes, às vezes tudo ao mesmo tempo, outras apenas uma ou duas destas disciplinas, de meninos mais crescidos do que vocês. São do ensino secundário e como também gostam de desenhar, de design e arquitectura, escolhem a área de Artes para seguirem os seus estudos.
Pelos lindos desenhos que me mandaram, acho que alguns de vocês, quando forem mais crescidos, também irão optar por estas áreas artísticas!

Como se tornou ilustradora?

- Tornei-me ilustradora porque gosto muito de livros e sobretudo de livros com boas imagens. E quando fiquei mais atenta ao que se ia fazendo a nível da ilustração infanto-juvenil, descobri livros belíssimos, com uma qualidade visual imensa, o que me alertou para o facto de que ilustrar podia ser uma forma de expressão artística tão válida como qualquer outra, com a grande vantagem de acrescentar ao prazer de pintar o prazer de ler as histórias que serviam de base ao meu trabalho.

O que faz para se inspirar quando tem que ilustrar um livro?

- São as imagens que se vão criando na minha cabeça, à medida que leio os textos, que me servem de primeira inspiração. Mas essas imagens são fruto das minhas vivências, de tudo o que vejo, desde obras de Arte, às ilustrações de outros autores, à publicidade, às cores e texturas de tecidos, papéis, elementos naturais, enfim todo o mundo visual que me rodeia.

Nas suas ilustrações, que técnicas de pintura normalmente usa?

- Técnicas mistas – aguarela, acrílicos e colagem.

O que mais gosta na sua profissão?

-Fazer aquilo que gosto: pintar. Ler as histórias que me servem de base ao trabalho de ilustrar. Poder criar imagens para além das histórias. Ver o trabalho impresso nos livros e assim poder compartilhá-lo com outras pessoas.

O que menos gosta?

- Estar isolada enquanto estou a ilustrar. É um trabalho solitário. Talvez por isso nunca tenha deixado o ensino, pois faz-me falta o contacto com as pessoas.

Que prémios/ distinções já teve?

- Vocês já conhecem os 2 nacionais, em 1998 e 2006.
Outros prémios/distinções foram:
1996- Lista de Honra da Internacional Board on Books for Young People (IBBY), com o livro “ A Cor das Vogais
1997- Menção Especial “Recomendado” secção portuguesa do IBBY, com o livro “Segredos”
2003 – Lista de Honra do IBBY, com o livro “A Cavalo no Tempo”
- Selecção para a Mostra de Ilustração – Ilustrarte (ilustração do livro “Se os Bichos se Vestissem como Gente”)
2004- Menção Honrosa do Prémio Nacional de Ilustração com o livro “Se os Bichos se Vestissem como Gente”)
2007- Consta do Catálogo de Bolonha 2007 com as ilustrações do livro “Histórias de Animais de Rudyard Kipling” e também Ilustrarte, com trabalhos do mesmo livro.

O que sentiu relativamente aos dois prémios nacionais de ilustração que já teve?

-É sempre uma grande satisfação porque é o reconhecimento do trabalho feito. O primeiro livro premiado “Alice no País das Maravilhas” era um trabalho com desenho, composição e técnicas muito diversas do segundo, “Histórias de Animais de Rudyard Kipling”, o que me fez sentir que o meu trabalho, provavelmente, tinha evoluído no bom sentido.

Acha que as pessoas dão a mesma importância ao ilustrador e ao escritor?

- Acho que já começam a dar, embora o escritor ainda continue a ter maior peso. Mas certamente a maioria das pessoas, quando procura livros ilustrados nas prateleiras, provavelmente olha mais depressa para as imagens do que para os textos.

Que mensagem gostaria de deixar aos alunos da nossa escola?

- Aprendam a apreciar as boas imagens dos livros ilustrados. Sejam sensíveis ao modo como o ilustrador recorta e complementa as histórias, com a sua forma muito particular de ler o texto e o interpretar. Apreciem as composições, a originalidade das formas e das cores e as técnicas presentes nas imagens criadas por cada ilustrador.
Sonhem e tenham muito prazer a ler e a ver os muito bons livros ilustrados que existem por aí.
Talvez, mais tarde, alguns de vocês irão também contribuir com o vosso talento para que outros meninos sonhem também com as vossas imagens.

Semana da Leitura - Imagens

Leitura pelos pais JI de S Clemente
Encontro com escritor Filipe Faria 1Encontro com escritor Filipe Faria 2
Actividade realizada pelo JI de Stª Catarina
Poesia - Alunos da EBI de Stª CatarinaPoesia - Alunos da EBI de Stª Catarina
Teatro "Vem aí o Zé das Moscas" - apresentação para o Centro de Dia de Stª Catarina
Ler, Doce Ler - JI
Ler, Doce Ler - EBILer, Doce Ler
Ler numa outra lingua
O que se lê quando se lê numa lingua estranha
Leitura pelos pais 1
Leitura pelos pais 2
Leitura pelos pais 3
Leitura pelos pais 4
Leitura pelos pais 5
Leitura pelos pais 6
Leitura pelos pais 7

Uma semana de leitura, um livro por dia | 4ª feira - O Circo de Papel

Gostávamos de ter mais livros de teatro na nossa biblioteca. Porque nos davam sugestões para encenar uma peça, porque aprendiamos a gostar de teatro de outra forma. Mas temos poucos, nós e as livrarias.
O Circo de Papel de Virgílio Alberto Vieira; ilust. de Carlos Marques; Editorial Caminho

Uma semana de leitura, um livro por dia | 5ª feira - A Escola

São nove horas no relógio do colégio. Tantos meninos a pular e a saltar.
Os Amigos de Dick Bruna; ilust. Dick Bruna

Bookcrossing - fotos







Programa de Actividades SL

3 de Março

Manhã - decoração das escolas com trabalhos de alunos, poemas, cartazes ...

4 de Março

Bookcrossing

10.30 - Ler+ com sotaque e em várias línguas—alunos do 5.º A, 6.º A e 9.º C, professores e pais (biblioteca da EBI e nas EB1s do Agrupamento)

5 de Março

09.00 — representação de “Vem aí o Zé das Moscas” para os idosos do Centro Social e Paroquial de Santa Catarina (Biblioteca) - alunos do 7.ºA

6 de Março

À conversa com Filipe Faria

Na biblioteca da EBI

11.00 - 9.º ano

12.00 - 8.º ano

Manhã - Ed cozinha uma história no seu magnifico Vaporus 3000 - histórias para Comer” para os alunos do CEERDL a dinamizar pelo coordenador da BE - Alvorninha

7 de Março

09.15 - Poesia Musicada (Poesia - alunos do 7.º A ) - salas de aula

10.00 - Olimpíadas da Leitura (2.ª eliminatória)

10.30 - Debate “A Discriminação da Mulher - dinamizado pelos alunos do 7.º B para toda a comunidade escolar (refeitório da EBI)

11.00 - Vamos ler histórias aos nossos colegas” os alunos do 6.ºA contam histórias ao 1.º ciclo - (salas de aula)

Durante toda a semana: O Palhaço Palavras no Nariz apresenta os livros da sua vida (núcleo de ALVORNINHA); Ler, doce Ler... (distribuição de brindes e surpresas)


Uma biblioteca na Suécia - Pancrácia Laranjinha Galinácia

Na Semana da Leitura a nossa amiga Pancrácia Laranjinha Galinácia mandou-nos fotos de uma biblioteca que visitou na Suécia. Para além de ser uma biblioteca muito bonita tem uma particularidade engraçada; o edifício anteriormente funcionou como hotel. Aqui para nós, bem vistas as coisas até não foi uma mudança tão grande; alguns livros são autênticas viagens e numa viagem precisamos sempre de um hotel para descansar :-) Obrigado Pancrácia !

Biblioteca
Recepção
Sala de Leitura
Sala de Leitura (espaço infantil)
Pormenor da entrada para o restaurante
Escadas de acesso
Decoração (pormenor 1)
Decoração (pormenor 2 - Pipi das Meias Altas)

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Olha os namorados, primos e casados...

Romeu e Julieta
Filhos de duas famílias rivais italianas (os Capuleto e os Montéquio), Romeu e Julieta apaixonam-se perdidamente. Como não podem assumir o seu amor por causa do ódio das suas famílias, resolvem fugir e casar às escondidas. O pior acontece quando, no meio de um elaborado plano que mete poções e muitos enganos, Romeu pensa que Julieta está morta e ele sem mais por que viver, suicida-se. Quando Julieta, que estava num estado de letargia, acorda e vê Romeu morto ao seu lado, faz o mesmo que ele.

Pedro e Inês

Esta é uma história antiga e verdadeira que tem como cenário as belas cidades de Lisboa e Coimbra. D. Pedro, infante de Portugal, filho do rei Afonso IV e da Rainha D. Beatriz, estava na idade de casar e garantir a descendência do reino, pelo que o seu pai mandou vir de Espanha uma donzela galega, de nome Constança Manuel, que se fazia acompanhar por uma belíssima dama de companhia, D. Inês de Castro. Assim que se conheceram, Pedro e Inês logo se apaixonaram, no entanto, e por respeito à princesa Constança, nunca puderam concretizar o seu amor.
A princesa, esposa atenta e dedicada, logo percebeu o interesse do marido pela sua amiga e como forma de evitar um romance entre ambos, escolheu a dama para madrinha de baptismo do seu primeiro filho, Luís. No entanto, esta estratégia não deu grandes frutos, uma vez que o bebé, criança de saúde bastante débil, acabou por falecer, quebrando assim os laços quase familiares que uniam estas três personagens. A morte prematura de D. Constança, que morreu ao dar à luz a infanta Maria, permitiu que os dois amantes pudessem finalmente viver em pleno o seu amor.
Inês de Castro passou a habitar junto do Convento de Santa Clara, num pavilhão de caça que pertencia à família, situado na cidade de Coimbra, onde o seu amor pelo príncipe deu frutos, pois dele nasceram quatro filhos. Os dias de felicidade entre o príncipe e a sua amada duraram cerca de dez anos, mas uma sombra de tristeza abateu-se sobre os céus de Coimbra. D. Afonso IV, temendo a influência dos irmãos de Inês de Castro (fidalgos influentes da corte de Castela) sobre o príncipe D. Pedro, mandou três dos seus conselheiros a Coimbra para tentarem convencer D. Inês a deixar o príncipe. Perante a recusa desta, degolaram-na sem qualquer piedade. Ao ver a amada morta, D. Pedro jurou vingança contra aqueles que provocaram a sua desgraça e só descansou quando castigou os seus inimigos. Para homenagear a sua amada, D. Pedro mandou construir o monumental Mosteiro de Alcobaça, onde repousam até hoje os seus corpos em dois ornamentados túmulos que se encontram frente a frente. Para a História ficou a cerimónia de coroação de D. Inês, que mesmo depois de morta foi aclamada rainha e reconhecida pela corte.

Eros e Psique
Eros, Deus Grego do Amor, também conhecido como Cupido (mitologia Romana, filho de Vénus) é protagonista de uma das mais bonitas histórias de amor de sempre.Num reino longínquo, existia um rei muito poderoso que tinha três filhas, cuja beleza despertava o interesse de inúmeros pretendentes. Duas delas logo se casaram, mas uma, Psique, recusou-se a fazê-lo porque dizia ainda não ter encontrado o verdadeiro amor.Os pais, preocupados com a solidão da filha, resolveram perguntar a um oráculo o que deveriam fazer, ao que o oráculo respondeu que deveriam vestir a sua filha de noiva e deixá-la no cimo de um monte. Eles assim o fizeram e Psique foi arrastada pelo vento até um reino maravilhoso, onde tudo era mágico. Quando a noite chegou e Psique se foi deitar, sentiu a presença de alguém, que lhe disse ser o seu companheiro, mas que ela nunca o poderia ver, pois se o fizesse, correria o risco de o perder para sempre. A partir de então, Psique conheceu os momentos mais felizes da sua vida, onde tinha tudo aquilo que sempre sonhara. Amava e era correspondida, o que a fazia muito feliz. No entanto, os dias de felicidade não duraram muito, pois a rapariga começou a sentir saudades da família e resolveu ir visitá-los. As irmãs, cheias de inveja da sua felicidade, convenceram-na a ver o marido.Quando chegou a casa, esperou que o marido adormecesse e acendeu uma vela para ver o seu aspecto. Ao ver a sua beleza ficou tão emocionada que, por descuido, deixou cair um pouco de cera para cima do marido, o que fez com que acordasse. Ao ver que a esposa tinha quebrado a promessa, cumpriu com a sua palavra e abandonou-a para sempre.Esa sofreu tanto, que passou a vaguear pelo mundo, até que sucumbiu a um sono profundo.Eros, ao ver o sofrimento da amada, pediu a Zeus que ressuscitasse a amada, pedido que foi concedido. Assim, Eros (um Deus Imortal) uniu-se a Psique (Mortal) - que passou a representar a Alma Humana - no Monte Olimpo, onde permaneceram felizes, vivendo o seu amor para toda a Eternidade. A partir de então, o Amor e a Alma estão sempre unidos em todos o romances de Amor, pois estes têm a protecção de Eros e da sua inseparável Psique.

Robin dos Bosques e Lady Marion
Robin dos Bosques foi um herói lendário que roubava aos ricos para dar aos pobres. Com o seu bando de homens, Robin vivia na floresta de Sherwood, onde se escondia do xerife de Nottingham, que os tentava capturar sem êxito. Isto passou-se na Inglaterra medieval, quando o rei Ricardo Coração de Leão estava nas Cruzadas e o reino entregue ao príncipe João. Lady Marion é apresentada de forma diferente em várias baladas e histórias sobre Robin dos Bosques.

Em algumas delas é uma rapariga saxónica que conhecera Robin durante toda a sua vida, noutras dizem que é uma dama da nobreza ou a pupila do xerife de Nottingham, que o espiava e contava os segredos a Robin. Por vezes é uma donzela em apuros, outras é uma hábil espadachim ou o cérebro por trás do bando de Robin... No entanto, em qualquer uma delas, Lady Marion é sempre o verdadeiro amor de Robin dos Bosques. De acordo com as lendas locais, eles casaram-se na igreja de St. Mary, em Edwinstowe, e permaneceram juntos o resto das suas vidas.

Cinderela e o Príncipe Encantado

Há muitos anos atrás, num reino distante vivia uma rapariguinha, feliz e muito bela. Ela vivia na companhia de seus pais, um casal muito unido e feliz. Tudo estava bem, até que a mãe da menina, de seu nome Cinderela, faleceu, deixando a sua filha e marido muito tristes.
Durante muitas anos, o pai de Cinderela viveu sozinho, fechado na sua dor, apenas interessado na felicidade da sua filha. Porém, um belo dia, conheceu uma bela mulher com quem casou. Esta tinha duas filhas e apesar de se mostrar muito simpática e disponível, apenas estava interessada nos bens materiais do marido. Assim, aproveitando a ausência do marido, obrigou a enteada a fazer todos os trabalhos domésticos, proibindo-a de frequentar a casa, tendo assim de dormir na cozinha. Esta situação durou alguns anos, uma vez que o pai de Cinderela teve de se ausentar por muito tempo.Um belo dia, os reis do reino onde vivia Cinderela e a sua família decidiram organizar uma festa para a qual convidaram todas as raparigas jovens do reino, com a finalidade de encontrar uma esposa para o seu filho.A família de Cinderela também foi convidada, mas a madrasta proibiu-a de ir. A jovem ficou muito triste e após a saída da madrasta e das meias-irmãs, pôde chorar a sua tristeza à vontade. De repente, surge uma fada madrinha que, num passo de magia, lhe faz aparecer um lindo vestido, uns sapatos de cristal e uma bela carruagem. Antes de partir, a fada avisou-a que ela deveria voltar para casa antes da meia-noite, ou a sua bela roupa, sapatos e carruagem desapareceriam.Assim que entrou na festa, todos os olhares se voltaram para ela, pela sua beleza e simplicidade. O príncipe, assim que a viu, nunca mais a largou. Dançaram toda a noite e, ao chegar a meia-noite, Cinderela teve de se ir embora, deixando o príncipe muito triste, pois a única coisa que tinha da sua amada era um sapatinho de cristal, que ela, com a pressa, tinha deixado nas escadas do palácio.Desesperado à procura da dona do seu coração, o príncipe percorreu todo o reino, fazendo com que todas as donzelas experimentassem o sapatinho. Já quase sem esperança, entrou em casa de Cinderela, que foi logo escondida pela madrasta. Esta ansiava que o sapato entrasse no pé de uma das suas filhas, contudo, tal não aconteceu. Quando o príncipe já estava de saída, ouviu um ruído vindo da cozinha e foi ver o que era. Assim que viu Cinderela logo lhe colocou delicadamente o sapato no pé. Assim que Cinderela calçou o sapato, as roupas da rapariga transformaram-se no belo vestido do baile e logo o príncipe a reconheceu e levou até ao palácio, onde a apresentou aos pais como sua futura mulher.No dia do casamento, Cinderela recebeu a visita do pai, recém-chegado da sua viagem. Este, ao saber das maldades da sua esposa e enteadas, saiu de casa e foi viver para junto da sua filha, no palácio real, onde a felicidade e a alegria voltaram a fazer parte da vida de Cinderela.

Dia dos Namorados

Quando
Quando o cão souber voar,

a galinha tiver dentes,
a porco lavar o rabo
e o careca usar pentes,
o crocodilo cantar,
o gato usar chapéu,
aborboleta pescar
o burro subir ao céu
a abelha fizer chouriços,
a vaca der laranjada,
o cavalo escrever cartas,
a râ vender marmelada,
só então, minha menina,
quando em Agosto nevar,
vou deixar os meus amigos
para só te namorar.
Luísa Ducla Soares Ilust. João Caetano Conto Estrelas em Ti ; 17 Poetas Escrevem para a Infância Campo de Letras

Clica aqui se quiseres imprimir e pintar o Rodinhas Apaixonado. Aqui se fores um estudioso e quiseres saber mais sobre o Dia dos Namorados. E aqui se quiseres oferecer uma coisa doce.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Dia Europeu da Internet Segura


O Rodinhas lembra-te das 3 regras que nunca deves esquecer enquanto navegas na Internet:
# Nunca digas o teu nome, número de telefone, endereço, palavras-passe, ou quaisquer outras informações pessoais, mesmo que estas te sejam pedidas nos sítios Web que visitas.
# Se estás a ler ou a ver algo no computador que te faz sentir pouco à vontade, desliga-o.
# Nunca aceites encontrar-te pessoalmente com alguém que conheceste online.
Para mais informações podes visitar o blog do nosso amigo Dadus

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

A Grande Enciclopédia dos Animais Inventados


Pois é meus amigos, o desafio que o Rodinhas vos coloca desta vez é a construção de uma enciclopédia. Mas atenção que não é uma enciclopédia qualquer, é a Grande Enciclopédia dos Animais Inventados. Vamos construir uma grande enciclopédia só com animais inventados. Animais com 12 pernas e 3 narinas que correm como automóveis, animais gigantes como os prédios das cidades, animais ainda mais pequenos que uma pulga, animais que se misturam com outros animais. Mas primeiro, para não corrermos o risco de inventar animais já inventados temos que os conhecer a todos muito bem. Temos que procurar, olhar e ler tudo com muita atenção. Depois sim, já podemos baralhar o nosso amigo Darwin.

Público-Alvo: JI`s do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina

O Grande Crocodilo de Alvorninha

Em tempos remotos este ser povoava todas as ribeiras da freguesia de Alvorninha. Actualmente é dificil de se observar devido ao número reduzido de exemplares. Alguns relatos dão conta de aparições durante o último Inverno na barragem de Alvorninha. Pensa-se que ai residam os últimos grandes crocodilos de Alvorninha. O seu número não deverá no entanto ser superior a 4 ou 5 animais. O Grande Crocodilo de Alvorninha é uma das 15 espécies da familia crocodylidae. Os seus grandes dentes permitiam-lhe capturar grandes peixes e aves que constituiam a base da sua alimentação. Ocasionalmente capturava alguns animais domésticos (cabras, vacas, porcos e galinhas) que se abeiravam dos rios e regatos para beber. Não existem registos de ataques a humanos.

O Museu Mais Próximo - Basquiat

Sem título

Sem título

Investigações